segunda-feira, janeiro 15, 2007

How long?

Ontem estava a dar uma reportagem sobre infertilidade e reprodução medicamente assistida. Não quero pensar que seja esse o meu/nosso caso, até porque ainda só há dois meses andamos a tentar engravidar e também porque nessa reportagem um dos médicos disse que a probabilidade de uma mulher engravidar é de 25%. No entanto, tenho de admitir que esse é um dos meus maiores medos. Saber que ter filhos sempre fez parte dos nossos sonhos, ainda antes de sabermos que futuro iríamos ter juntos, e que, eventualmente, há hipóteses, remotas ou não, porque o subconsciente quando começa a funcionar não quer saber disso, de isso não chegar a acontecer.
Na 5.ª feira passada, e depois de um jantar com uns amigos, em que obviamente não bebi, cheguei a casa e vi que ainda não era desta que estava grávida. Se no primeiro mês a ansiedade se instalou logo no primeiro dia de falha, neste mês já andava tão esperançada, mas tão esperançada, que quase me atrevia a pensar que tinha sido logo à segunda, mas não. Fiquei desolada, triste e mal humorada. Apetece-me ir à procura na net, porque nunca fui boa com contas e a pílula sempre foi a minha orientadora, informações sobre o período fértil e aquelas medições de temperatura que se fazem e que são quase infalíveis para saber a melhor altura para tentar engravidar. Mas não, tenho de ser forte!
E tudo isto ia passar em vão, sem sair aqui deste sótão já com alguns macaquinhos, se não fosse a sms que acabei de receber e que dizia: “nunca te aconteceu ir a conduzir e reparar que no carro da frente está escrito: bebé a bordo? Pois, mas no meu carro estará bebé a caminho!”.
Para quando o meu bebé a caminho?