quinta-feira, março 13, 2008

Milagres

São notícias como esta: "Fetos salvam mãe" que me fazem acreditar que vale a pena acordar todos os dias com um sorriso no rosto.

segunda-feira, março 10, 2008

Ditados antigos

Dizem os antigos, com a mesma sapiência com que olham para o formato das barrigas e dizem logo se é rapaz ou rapariga, que quando a mãe tem azia, é sinal que está a crescer o cabelinho à criança. Se assim for, palpita-me que a Carolina já vem de tranças, qual Pipi das Meias Altas.

Nove meses

Desde que decidimos que estava na altura de engravidar, até hoje, já se passaram 16 meses – esta é uma das palermices que chegam com a gravidez e que provavelmente nunca chegarei a entender: porque é que quando nos perguntam a idade dos bebés, dizemos tem 18 meses ou 22 meses e meio? Deixam de haver anos, depois de se contar uma gravidez pelas semanas? – e ao longo de todo este tempo vivemos com dúvidas, incertezas, inseguranças e perguntas, muitas. Primeira: porquê é que não conseguimos engravidar? Segunda: será que está tudo bem com o nosso bebé? Que não tem nenhuma malformação? (esta acompanha-nos sobretudo até à ecografia das 12 semanas) Terceira: será que tem os órgãos todos no sítio certo? E os dedos, estarão lá todos? (esta deixa de se aplicar a partir da ecografia das 21/22 semanas) Depois, e todos os dias até ao fim, calculo: hoje não se mexeu tanto como é costume, estará tudo bem? Deu-me uma dor forte e fiquei com a barriga rígida, será normal? Como é que será quando nascer? Será que se vai aguentar até ao fim do tempo? É um rol de perguntas que não pára de aumentar e uma pessoa a tentar controlar a ansiedade. Mas, nem sempre é possível. E depois, como acontece sempre, a história de alguém cujo parto estava previsto para a semana e que o bebé morreu. Ou as histórias que nos chegam quase diariamente de crianças que morrem com doenças raras, por quedas ou que são mesmo mortas pelos pais. E, mais uma vez, uma outra pergunta, que se repete: porque é viver custa tanto?
Ainda assim, e para os mais alarmistas, continuo a encarar a gravidez como uma verdadeira bênção e os últimos meses têm sido de alegria constante, mas que esta cabecinha não pára, não!